Enfim, muitos meses conturbados depois, e cheio de indecisões, dúvidas e correrias.
A Harumi acostumou muito bem a nova escola, aliás amou, já deve ter trocado umas 05 x de melhor amiga e voltado para a mesma, já quiz trazer aqui em casa pra dormir, mas por enquanto isso está meio impossível, pois ainda estamos em obra...não aguento mais obra, não vejo a hora de terminar e me ver livre dos pedreiros e passar um sábado dormindo até mais tarde.
A Yuka por sinal passou do "terrible two", finalmente já era a hora afinal já está com 3 anos, está um pouquinho mais compreensiva, bem pouquinho, mas parou um pouco com as manhas, a única coisa que não suporto, mas ela continua fazendo é pedir as coisas chorando, ai como odeio isso! isso eu pago pela língua...odeio esse nhênhênhê que faz para pedir as coisas...aff isso me mata de nervos.
E ela está na fase das pérolas, solta cada coisa de vez em quando que morro de rir.
A escola ela continua na mesma, no começo foi insuportável levá-la, não queria ir mais, porque a "nê" não estudava mais e as amigas da "nê", que na verdade eram suas amigas, não estavam mais lá, e ela sentia muitas saudades da turminha, porque a Yuka era muito paparicada por eles. Mas agora acostumou, está morrendo de amores pela nova tia, e conhecendo as amigas da sua turma, isso é bom, ela vai ter um pouco de amadurecimento e crescimento, e vai ter o próprio círculo de amizades.
A única coisa que me preocupa muito, é que a Harumi anda muito cansada dessa vida de acordar cedo ir pra uma escola de manhã e outra a tarde, ela volta muito mau humorada e dando patadas em todo mundo, a estupidez com que nos trata me deixa triste. Mas temos conversado muito com ela, é duro jogar responsabilidades para uma menina de 06 anos. O ano passado a pediatra dela já tinha diagnosticado que ela estava estressada, por isso tinha muitas dores de cabeça.
E isso me faz pensar muito até quando vale a pena, a gente se matar de trabalhar, pra dar um estudo melhor, uma boa educação, se estou perdendo a infância, a saúde o crescimento de nossos filhos? Já me disseram que o que importa não é a quantidade de tempo que você passa com eles, mas a qualidade, enfim não estou vendo nem um nem outro. Ainda tenho que pensar em muitas mudanças...
