Ao nosso cãopanheiro...

Olá!

Semana passada tivemos um episódio triste, o nosso cãozinho pequeno fila brasileiro morreu, aliás, foi sacrificado. Depois de 10 anos de convivência conosco. Lembro me de ir buscá-lo na clínica veterinária era um bebezinho tinhas uns 30 dias, quase cabia na palma da mão, e os anos foram passando e o cãozinho virou quase um cavalo de enorme, e colocamos o nome de Killer, por coincidência o bicho não matava nem mosquitos, os gatos e os passarinhos viviam comendo sua ração, e ele nem piscava. Mas com 10 anos (equivale a uma pessoa de 70 anos) ele teve artrite e artrose, de um dia para outro não andava mais. O Ricardo levou ao veterinário, tirou raio X e exame de sangue, além da artrite estava com uma grave infecção, era de cortar o coração, deitado imóvel na garagem, sem conseguir comer ou beber água. Liguei para um amigo que me indicou um veterinário de confiança, que foi em casa na hora do almoço. O diagnóstico não podia ser pior: deslocamento da bacia devido a artrite e infecção urinária, imagina a dor que esse cachorro não estava sentindo? E decidimos, foi a pior decisão que tivemos que tomar, sacrificá-lo para amenizar sua dor, como disse o veterinário: “- Teve uma morte digna”. Nunca pensei que fosse sentir tanto vê-lo indo embora dentro de uma caçamba do pick-up. Foi um dia horrível....mas acho que foi o melhor que fizemos a ele. Agora está no céu.

A pérola da Harumi;

Eu: - Tenho uma noticia muito triste para contar para vocês (as filhas), o Killer tava muito doente e foi para o céu....

Harumi olhou para a garagem e me solta uma dessa: “ – Mas mãe o Killer nem levou a ração dele? O que ele vai comer lá no céu?”

A Harumi pede todo dia para a gente ir buscar outro cachorro, e a Yuka olha para a garagem e sempre diz: “ – au au dodói né?”